O banco genético da raça
A história do Nelore OM se confunde com a história da raça no Brasil. O criador Manoel de Souza Machado, foi um dos importadores de 1906. Ele faleceu em 1913, quando seu filho Octávio Ariani Machado, deu origem à marca.
Hoje os negócios na Fazenda Gameleira, em Teodoro Sampaio, BA, são conduzidos por Paulo Machado, que representa a quarta geração de uma família que acreditou na raça e se dedicou a criar mais que uma marca, um banco de genética que está na essência do Nelore Baiano e se espalha por todo o Brasil.
Do caminho das pistas para a produção, a marca OM percorreu mais de um século de história para mostrar que os filtros de seleção escolhidos, foram os corretos. Um desses filtros é a efetiva criação à pasto e a adaptação dos animais às condições do clima no semiárido baiano. Sempre com forte preocupação para que os filtros de seleção sejam direcionados para a preservação da linhagem.
Paulo Machado mantém hoje uma criação pequena, com poucas matrizes, mas com um projeto que recebe um dos pacotes tecnológicos mais modernos em termos de seleção genética. Além do necessário registro pela ABCZ, a marca OM participa do Geneplus – Embrapa e, desde 2016, adotou a avaliação por ultrassonografia com Software BIA, com a DGT Brasil.
Atualmente o criador tem foco exclusivo em genética, com 120 matrizes brancas e 60 matrizes vermelhas utilizadas na estação de monta, sendo que toda produção está fechada na genética OM. A venda dos touros ocorre exclusivamente na fazenda, abrangendo um mercado regional. Para o criador, o mais importante é entregar um produto de boa performance no rebanho do cliente.
O Nelore OM nasceu no século passado, mas segue inovando e modernizando sua história, exercendo papel fundamental como uma das principais linhagens da raça no Brasil.